5 piores dietas da "Moda" Segundo Associação Britânica

Uma das dietas consiste em não comer nada, apenas receber uma solução de vitaminas de forma intravenosa Foto: Getty Images     Com a aproximação das festas de fim de ano e do verão, cresce a tentação em sucumbir a dietas radicais para perder peso. Mas muitas das dietas "da moda", ainda que endossadas e praticadas por celebridades, são pouco recomendadas por especialistas.
    A Associação Dietética Britânica (BDA, na sigla em inglês) divulgou na quinta-feira (22) a lista (compilada anualmente) das cinco que considera as dietas mais "suspeitas", a serem evitadas pelas pessoas:

5- A dieta do livro 6 Weeks to OMG: o título do livro de Venice A Fulton pode ser traduzido como "Seis semanas para que você diga 'Oh meu Deus'". O adendo promete: "Fique mais magro que todos os seus amigos". 
    A dieta, explica a BDA, sugere exercícios físicos cedo pela manhã (depois de uma dose de café preto), seguidos de um banho frio para estimular o corpo a queimar gordura acumulada. Café da manhã, só mais tarde, às 10h. O autor argumenta que "algumas frutas bloqueiam a perda de gordura", rejeita pequenas refeições ao longo do dia e defende as proteínas.
   Mas a BDA diz que ninguém terá "o tempo e a energia de seguir essa dieta" e critica o livro por "selecionar pesquisas em vez de (oferecer) uma visão equilibrada de como a rotina de muitas pessoas não consegue acomodar" os mandamentos do autor. Também defende a inclusão de um "café da manhã" saudável e se opõe ao caráter "competitivo" da dieta, alegando que ele estimula o "comportamento extremo".

4- Dieta da "Alcorexia": é apontada como uma dieta comumente praticada por top models e celebridades, por consistir em ingerir pouquíssimas calorias durante o dia para "guardar" espaço para ingerir grandes quantidades de álcool.
   A dieta é chamada de "loucura" pela BDA, por não fornecer as quantidades adequadas de calorias, vitaminas e nutrientes necessários para "sobreviver e funcionar". "Você se sentirá cansado, fraco, sem energia e facilmente irritável", adverte a associação. "Evitar comida para dar lugar ao álcool é absolutamente estúpido e pode facilmente resultar em coma alcoólico ou mesmo em morte".

3- Dieta intravenosa, ou "Party Girl IV Drip": bolsas de soro são usadas em hospitais para alimentar e medicar pacientes em hospitais. Mas esse método é usado em uma dieta em que paga-se caro para receber, de forma intravenosa, uma solução que costuma incluir vitaminas, magnésio e cálcio.
   Mas, argumenta a BDA, "há poucas provas de que isso funciona". Além disso, os efeitos colaterais podem incluir tontura, infecções, inflamação de veias e, em último caso, choque anafilático. Se é para ingerir nutrientes, a organização sugere que isso ocorra pela via "tradicional": pela ingestão de alimentos e bebidas saudáveis.

2- Dieta Congênita de Nutrição Enteral (KEN): também apontada como uma "dieta de celebridades", a dieta KEN consiste em não comer nada. "Em vez disso, durante dez dias de um ciclo, uma fórmula líquida é liberada diretamente no estômago, por meio de um tubo de plástico que chega até o nariz do paciente", explica a associação.
   A BDA diz, porém, que tubos naso-gástricos foram na verdade criados para pessoas com doenças crônicas e critica seu uso para emagrecimento. E ressalta um efeito colateral sério: os seguidores dessa dieta provavelmente terão que tomar laxativos, já que não vão estão ingerindo fibras.

1- Dieta Dukan: a dieta é baseada no consumo de proteínas e divide-se em quatro fases - a primeira prometendo "resultados imediatos" e as seguintes reforçando e consolidando a perda de peso. Mas, segundo a BDA, "há pouca ciência por trás" da dieta. "Ela funciona com a restrição de alimentos, calorias e controle de porções. Cortar grupos alimentares não é aconselhável. A dieta é tão confusa, rígida e consome tanto tempo que, em nossa opinião, é muito difícil de ser sustentada".
   A associação agrega que o próprio autor da dieta, Pierre Dukan, "adverte sobre problemas colaterais como falta de energia, constipação e mau hálito".

Fonte: saude.terra
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