Esclareça suas dúvidas sobre amamentação

   Durante a gestação e até na amamentação, surgem algumas dúvidas de qual a maneira correta da criança se alimentar, quanto tempo dura uma mamada, benefícios da amamentação. Selecionamos algumas perguntas e esclarecemos pra você se sentir mais segura e passar tranquilidade pro seu bebê.

Qual a posição correta em que o bebê deve ficar?

   É fundamental que a cabeça, o tronco e o quadril da criança estejam alinhados. A barriga do bebê deve sempre estar voltada para o corpo da mãe e a cabeça, um pouco mais alta do que os pés. "Se o pescoço estiver torto ou virado, o bebê pode engasgar, porque não consegue engolir direito", explica Mônica Pessoto, da Unicamp. A boca da criança deve ainda estar bem aberta, com o lábio inferior virado para baixo e o queixo encostado no peito da mãe.

Quanto o bebê deve mamar?

   A orientação geral é bastante simples: a demanda é livre. Segundo especialistas, fica a cargo do bebê decidir o quanto ele deve mamar, já que a criança se guia pela própria fome. De acordo com Márcia Regina da Silva, do Hospital e Maternidade São Luiz, a única orientação é que a mulher não fique sem amamentar a criança por mais de quatro horas e nem amamente antes de uma hora e meia da última mamada. “Se ele pedir antes desse tempo mínimo é porque, provavelmente, não foi amamentado corretamente antes”.

O que fazer quando a produção de leite não é suficiente?

   Problemas com a quantidade de leite costumam acontecer por quatro motivos: estímulo incorreto do bebê, uso de medicamentos, intervenções cirúrgicas anteriores na mama e estresse. É necessário uma avaliação médica para uma orientação adequada. A recomendação, no entanto, é que a mulher tenha uma alimentação saudável e não consuma bebidas alcoólicas.

Quais os benefícios da amamentação para a mulher?

   Além de ser positiva para o vínculo afetivo entre mãe e filho, a prática ainda é um fator de proteção contra o câncer de colo de útero e de mama e ajuda na redução do peso após o parto. A amamentação ajuda ainda a diminuir o tamanho do útero após o parto, devido à liberação de um hormônio chamado ocitocina.

Quais os benefícios para o bebê?

   Tanto o colostro (leite dos primeiros dias após o parto) quanto o leite maduro fornecem ao bebê diversos benefícios. Eles vão da proteção imunológica contra uma série de doenças e infecções à prevenção da obesidade e ao auxilio na formação da arcada dentária.

Quando é permitido acrescentar alimentos suplementares?

   Durante os seis primeiros meses de vida é importante que o bebê receba apenas o leite materno – nem água é permitida na dieta. Depois desse período, o pediatra dita a ordem em que os alimentos devem ser inseridos em cada caso. Em traçados gerais, a sequência é: suco de frutas, papinha de frutas e papinha salgada. “Mas o leite da amamentação continua fazendo parte da dieta do bebê”, diz Márcia Regina da Silva, do Hospital e Maternidade São Luiz.

O que fazer quando a mulher produz muito leite?

   Nesses casos, o leite pode empedrar dentro da mama. Para evitar esse problema, a mulher precisa massagear os seios e extrair apenas o excesso do leite. Segundo Ana Paula Hosoda, do Hospital Santa Catarina, o indicado é que a extração seja feita manualmente e sem apertar o mamilo. “Com o indicador e o polegar na base da auréola, bem na bordinha, ela empurra o local contra o tórax e, depois, faz a extração do leite”, diz. A especialista alerta ainda que é contraindicado o uso de bolsas quentes na região, uma vez que elas podem estimular ainda mais a produção de leite.

É possível evitar que os seios fiquem doloridos e os mamilos rachem?

   De acordo com especialistas, a principal causa de fissura nos mamilos é a sucção incorreta do bebê. Para evitar que isso aconteça, a criança precisa abocanhar a maior parte escura da auréola, e não apenas o mamilo. Seios muito cheios também acabam dificultando a amamentação, já que a região deixa de estar macia. “Antes e depois de amamentar, a mulher pode também passar um pouco do leite na região, para ajudar na limpeza e na hidratação local”.

Fonte: www.veja.abril.com.br
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